A cidade de Boulder, no Colorado, foi minha primeira parada nos EUA. Mais de quarenta Fulbrighters de todo o mundo reuniram-se para uma semana de palestras e orientações. Evidentemente, mais enriquecedor do que qualquer palestra foram as experiências trocadas com pessoas que pareciam ser amigos de infância, embora as conhecesse há poucas horas antes.
É sempre muito fácil apontar as diferenças entre os povos, mas em Boulder o que me chamou a atenção foram as semelhanças. Mundos tão distantes e pessoas tão parecidas. Quem diria que minha primeira cerveja na terra do Tio Sam seria ao lado de uma paquistanesa? Que meu primeiro sushi seria ao lado de uma dominicana e de um rapaz de Bangladesh (que comia sushi pela primeira vez)? Que minha primeira trilha pelas montanhas seria filosofando ao lado de uma bósnia?
É sempre muito fácil apontar as diferenças entre os povos, mas em Boulder o que me chamou a atenção foram as semelhanças. Mundos tão distantes e pessoas tão parecidas. Quem diria que minha primeira cerveja na terra do Tio Sam seria ao lado de uma paquistanesa? Que meu primeiro sushi seria ao lado de uma dominicana e de um rapaz de Bangladesh (que comia sushi pela primeira vez)? Que minha primeira trilha pelas montanhas seria filosofando ao lado de uma bósnia?
Engenheiros, biólogos, físicos, filósofos, estudiosos de histórias em quadrinhos; homens e mulheres da Rússia, Turquia, Nova Zelândia, Palestina, Egito, Namíbia, Moçambique, Guatemala… Talvez o que unisse aqueles grandes representantes de seus países fosse o fato de estarem todos distantes de suas culturas, prestes a enfrentar o mesmo desafio. Seja como for, durante uma semana, o mundo pareceu pequeno… e todos os povos pareceram um só.