terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Up in the air


Ligo para a American Airlines. Depois de digitar 3, digitar 7, digitar 3 de novo e penar para que o software de reconhecimento de voz entendesse meu sotaque, enfim ouço uma voz humana.
- American Airlines, boa tarde.
- Boa tarde. Eu queria checar uma informação sobre bagagens.
Silêncio.
- Tenho um vôo marcado para o Brasil e queria saber qual é o limite de bagagem exatamente.
- Dois volumes de 50 libras.
- Você tem certeza? O site diz que para o Brasil são duas malas de 70 libras.
- Só um momento que eu vou transferir para os responsáveis pelo site.
Musiquinha.
- American Airlines, boa tarde.
Faço a mesmo pergunta, recebo a mesma resposta. Insisto.
- Mas o site diz que são duas de 70 libras.
- Ah, acho que é isso mesmo.
- Será que você poderia se certificar? É importante.
- Um momento.
Nova musiquinha. Surge uma terceira atendente.
- American Airlines, boa tarde.
Explico novamente a complexa situação.
- Aguarde um momento enquanto localizo sua reserva.
- Eu só queria checar se existe mesmo essa exceção para—
- Senhor, eu pedi para aguardar.
- Desculpe.
Silêncio.
- O senhor tem razão. Para o Brasil são duas malas de 70 libras.
- E você sabe me dizer se as malas vão direto para São Paulo, ou se eu preciso despachá-las novamente na conexão?
- Só um momento que eu vou transferi-lo.
- NÃO! Não precisa, obrigado. Eu pergunto no aeroporto. Boa tarde.
Na dúvida, achei melhor imprimir a página do site… e deixar juntinho com minha mala de 69.7 libras.